quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Adeus querido 2008...


Misterioso, cheio de surpresas,
Que desde o inicio me surpreendeu,
me mostrou verdades,
mentiras sinceras também,
deixou eu poder rever pessoas queridas,
Me presenteou com novos amigos,
Aos poucos vi sucesso,
Tivemos nossos desentendimentos é verdade, 
Você quis renuncias e eu silenciei por muito tempo pra não ter que renunciar,
Tivemos muitas emoções juntos,
Cada dia único e imcomparável,
Mais agora vejo que está chegando a hora de você ir embora, no inicio eu sabia que você partiria, mais não imaginei que iria te amar tanto, em alguns instantes você se vai, mais antes de ir gostaria que soubesse,
tudo que passei com você foi inesquecível sentirei sua falta,
desde já saudades.
Adeus querido 2008.

E Que o próximo seja melhor... 
2009 te espero.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008



Sinto-me as vezes como uma estrela cadente que consegue fazer humanos desviar seus olharem de coisas terrenas, nem que seja por um instante.
outras, como a estrela Vênus, a mais brilhante ,a mais linda e a mais distante também.

Descrição

Os olhos dela  pousavam sobre a mesa e brilhavam como de uma criança,
todos reunidos por um momento a cercavam, ela encarecidamente os fitavam,
não falava das emoções , apenas sentia como se tudo a tocasse.
Os demais, riam, brincavam, se tratavam como se ouvissem musica e todos concordassem com o tom. 
 A senhora dos olhos de criança era protagonista daquela cena, alguns por traz da câmera ajudavam no cenário, havia também uns figurantes, outros coadjuvantes, e uma espectadora apreciando voluntariamente o filme e aplaudindo os artistas.


quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz natal


Com toda humildade possível

Feliz natal.
Tudo de bom, 
Grande abraço...
"Felicidades"


Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou, mais tenho muito tempo, temos todo tempo do mundo...
Somos tão jovens,
Tão jovens(...)

A.U.G

sábado, 20 de dezembro de 2008

Devaneios


Tão confudente minhas ideias...
Teimei-me em lembrar algumas coisas que considerei inesqueciveis e minha mente insistiu em esquecer,
Sabe?
Amava tanto meu quarto que não havia nem percebido outros vãos la fora,
Acreditem, não vivo de recordações mais elas habitam no meu eu, isso me inca bula!
Sentimentos apoderam-se de mim com tanta sede e agem como se minha vida fosse alguma fonte dos desejos, não os impeço vos sacio, mais se acomodam e não saem mais.
Fico a imaginar todos meus sonhos tornando-se reias e sem entender ao certo,
não anseio tal coisa, afinal sonhos fortalecem meu mundo, apenas os desejos, os quero, os amo.
Deixe-me com meus devaneios, perdendo-me em cogitações pôs tudo que me saíra é natural,
Apesar dos pesares
Sinto-me ainda parte colorida de vidas preto e branco,
Quem dera eu saber o que se passa comigo...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

É natal...


Bate o sino então...
Enquanto uns pedem presentes,

Outros imploram comida.
No mesmo momento em que alguns estão em duvida se saciam sua sede no champanhe ou no vinho,
Outros pensam se restará agua,
Tantos reclamam da roupa que vai vestir,
Outros agradecem pelos trapos que os cobrem.

Uns ironizam a vida e agem como se ela não valesse nada,
Outros lutam pela sobrevivência como se já valesse tudo.
Alguns criados à chá e pão de lo,
Outros, pão,pedra e pó.
Na velhice uns vêem os retratos e recordam bela infância,
Outros, se conseguem chegar em tal estagio, preferem nem se lembrar.
Há crianças que brigam por sentir vontades de seus luxos e não tê los na hora,
Outras apenas choram e sem pedir deixam a imagem falar mais alto.
Há luzes em toda cidade, incrível mesmo é como pode no mesmo mundo que se vive, ter olhos brilhando por encanto,

Outros fechando-se por medo.
Enfeites para os que vêem árvores,
Outros, seca e fome.
Hipocrisia de tantos, ingenuidade de outros.
Que amenos uns tentem convencer os outros que é noite feliz.





Como diz o velhinho:
Ho Ho Hou.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Se amavam...


Se amavam,
Se olhavam de seus mundos,
um vivia na gaiola e comia sem esforços,
outro voava livre e sobrevivia de suas forças,
Cantavam juntos ao amanhecer mais nunca se tocara,
e assim por muito tempo...
Até hoje não se sabe se foi melhor assim.


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Será?


Será que agora duvidam da minha existência?
Será que é saudade?
Será que é fel?
Será que sou culpada?
Será que  sou vitima?
Será que é pau ou pedra?
Será que ainda tenho altar?
Será que devo rezar?
Será que não há mais inspiração?
Será que ainda há admiração?
Será que devo calar?
Será que devo gritar?
Será que sou anjo?
Será?
Será?
Será?
(...)
Será que alguém vai entender?
ou
Será que isso nunca vai passar de um emaranhado de ideias?
Será?


Sei lá....

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Amor...






Meu menino.
Sinto-me tão livre presa em teus braços,
o prazer de ter você a meu lado compensa a agonia de tua ausência,
Através de seus olhos posso reconhecer tua essência,
dou-te meu sentimento mais ingénuo,
meus esforços mais notáveis e meu mais belo sorriso (...),
te daria mais se assim pudesse, é, se assim pudesse.


Ontem,não tinhas o dever de entrar na minha vida e fazer nela o seu melhor show.
Hoje, não tens o direito de sair da minha vida e silenciar meus aplausos.
É notável minha alegria pois não a disfarço pra ninguém, agradeço aos céus por ceder-me um anjo.


Adoro viver esse amor sem pesos nem medidas,
ah! se esse romance interminável
foi uma escolha
, foi a melhor.
Continuarei seguindo meus instintos e minha sede de você,

Espero sempre poder olharmos juntos na mesma direcção e poder continuar
comemorando tuas vitorias como se fossem minhas.
Afinal, todos que passaram por mim foram importantes mais só serviram de ponte pra eu chegar ate você.
É verdade,
estou te amando
.





P.S eternamente.




sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

E Agora José?


Composição: Carlos Drummond de Andrade

E agora, josé?
A festa acabou,
A luz apagou,
O povo sumiu,
A noite esfriou,
E agora, josé?
E agora, você?
Você que é sem nome,
Que zomba dos outros,
Você que faz versos,
Que ama, protesta?
E agora, josé?

Está sem mulher,
Está sem carinho,
Está sem discurso,
Já não pode beber,
Já não pode fumar,
Cuspir já não pode,
A noite esfriou,
O dia não veio,
O bonde não veio,
O riso não veio
Não veio a utopia
E tudo acabou
E tudo fugiu
E tudo mofou,
E agora, josé?

Sua doce palavra,
Seu instante de febre,
Sua gula e jejum,
Sua biblioteca,
Sua lavra de ouro,
Seu terno de vidro,
Sua incoerência,
Seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
Quer abrir a porta,
Não existe porta;
Quer morrer no mar,
Mas o mar secou;
Quer ir para minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
Se você gemesse,
Se você tocasse
A valsa vienense,
Se você dormisse,
Se você cansasse,
Se você morresse...
Mas você não morre,
Você é duro, josé!

Sozinho no escuro
Qual bicho-do-mato,
Sem teogonia,
Sem parede nua
Para se encostar,
Sem cavalo preto
Que fuja a galope,
Você marcha, josé!
José, para onde?

Você marcha José, José para onde?
Marcha José, José para onde?
José para onde?
Para onde?

E agora José?
José para onde?
E agora José?
Para onde?

sábado, 6 de dezembro de 2008

Queria ou quero?

Queria ter num dia muitas tardes de domingo, ouvir constante palavras sinceras de todas as bocas, sentir o cheiro de terra molhada, escutar som do mar ainda que distante, ser um pedaço do proibido, uma completa insana e ser perdoada por isso, queria não ter medo do escuro, esquecer os retratos, velhos cadernos, momentos marcantes, as musicas antigas, algumas imagens que fotografei com o olhar, esquecer de tudo que foi bom, que foi meu, e hoje permanece bom mais já não me pertence...
Apenas queria, mais não posso...
Não quero.
Enquanto existir lembrarei de mim, de tudo, de todos.
E que a sabedoria do tempo e a astucia do destino não me afaste do que amo.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Estou bem



Considerava viver o hoje,
 mais importante que relembrar o ontem ou planejar o amanhã...
é acho que parte de mim ainda acredita nessa tese,
 mais com outras ideias formadas, as que 
"o passado foi um belo presente , o agora é único e o amanhã interminável."
Passando por varias mutações consequências visíveis do tempo,
 pensando no futuro e todas as possibilidades de felicidade sinto-me liberta das memorias que por muito tempo me aprisionara.
É, Quem havia de dizer,
 aqui estou criando, imaginando, planejando um futuro brilhante, 
ciente que o amanhã depende de mim, mais não me pertence; 
sei que posso dormir tranquila, já não tenho medo,
 afinal seja o que Deus quiser pois agora
 estou bem.