segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sozinha...


Acordei cedo e a luz que todo dia as brechas das telhas deixam escapar pra iluminar meu rosto, hoje incomodou meus olhos. Vago pela casa mais não há ninguém, todos foram cumprir suas rotinas, então me deixo levar pelo silêncio, vou ao quarto de minha mãe deito-me sozinha entre os travesseiros e me contento com seu cheiro mesmo precisando de seus braços, mais o café ta na mesa ela olhou pra mim antes de ir e deixou tudo pronto pensando em quando eu me acordasse, mas não sinto fome sinto dor, as palavras que me aliviariam são cortantes, a casa hoje me parece maior, pensei em ouvir canções mais elas tem tempo determinado pra cessarem opto pelo silêncio, deixo meus pensamentos vagarem sozinhos em minha cabeça como eu entre estas paredes. Sinto-me triste uma sensação de ser substituível, um brinquedo talvez, tocável, admirável, bom de brincar, que faz feliz mais não satisfaz.

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