terça-feira, 28 de abril de 2009
Crença
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O Amor
Ah! O Amor é provocante, usa da ingenuidade alheia pra sobreviver.
O amor vive a procura de olhares que lhe cedam atenção, a conseguir, arrebata todo o resto.
Astucioso, faz de seu local um cenário e comove a todos com seu drama, até sua presença ser sentida, envolvendo a quem o ver.
Enfim, o amor é um legítimo vagabundo, acomodado na calçada da vida, vive estendo a mão e procurando abrigo.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Coisas da Vida (Rita lee)
Já era tarde, mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano nessas horas de partida
É o fim da picada, depois da estrada começa uma grande avenida
No fim da avenida, existe uma chance, uma sorte, uma nova saída
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica
Qual é a moral? qual vai ser o final dessa história?
Eu não tenho nada prá dizer, por isso digo
Que eu não tenho muito o que perder, por isso jogo
Eu não tenho hora prá morrer, por isso sonho
Ah, ah, ah, são coisas da vida
Ah, ah, ah, e a gente se olha e não sabe se vai ou se fica, Ah,ah..
Ah, ah, ah, são coisas da vida
domingo, 5 de abril de 2009
Música, eu & Poesia.
Quero cantar minha vida,
Debruçar-me sobre um violão,
Expressar minha emoção numa melodia de sintaxe perfeita,
Com palavras delicadas e precisas.
Encobrir um nervosismo aparente, no dedilhar das cordas,
Num palco de luz focalizada, tornar-me o sentido poético e inspirador da canção,
Criando um contraste encantador entre o ritmo e a imagem.
Sem ensaios nem gestos decorados,
Agir naturalmente, como se troca-se a roupa,
Fugindo de cenas esperadas.
Expor-me sem dó, ponderando os versos para que não me precipite,
Envolvendo a platéia com um sorriso descontraído,
Mesmo estando um tanto tensa.
Deixando-os verem através de meus olhos, um ser reluzente.
Sendo a musica, eu e a poesia, apenas um.
Poder envolver a muitos, emocioná-los,
Sem que me acompanhe vozes, flautas ou bandolins,
Enfim, curvar-me, arrancando aplausos da platéia.