sábado, 13 de fevereiro de 2010

Papo em dia.

O sol me vê pelas brechas das telhas,
O vento insiste em entrar pelas frestas da janela,
O gato do vizinho persiste em arranhar a porta na tentativa inútil de entrar,
O telefone toca repetitivamente,
Não os atendo.
Possuo uma listagem de assuntos pra estudar e nem um pingo de coragem,
Chega uma inconveniente colega de trabalho e rouba metade do meu tempo com coisas praticamente desnecessárias,
Despeço-me dela com grande ânsia.
Volto pra cadeira,
Comecei a ler uma das apostilas e de algum modo mágico, assimilei o assunto... Utilizando minha vontade de gerar lucros como impulso.
Após tantos números e letras, deixo-me levar por vãos pensamentos: tão fortes, tão meu.
No embaralho deles... Lembrei-me de uma conversa com minha amiga “tal”, perguntou-me o porquê não falo de amor, de sentimentos...
Repliquei com um sorriso sínico e necessário:
Estou bem. Obrigado.