segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ruínas




Menina, detida entre suas humildes paredes. Quiseram tira-la de lá, assim fizeram. Mostrando-a um Castelo onde a liberdade faz parte de tudo, em fotos coloridas: retratavam ilusões. Canções repetidas, consideração, trechos de textos, entre linhas e sonhos tudo era cenário, arte, dom.
Destruíram esse mundo. Enquanto corriam com suas dores, resgatando seus devaneios... A pobre menina chorava entre ruínas. Pensou em correr, mas não havia quem a acompanhasse,viu-se só. Ficou presa entre os escombros, olhou pros lados e sentiu saudades de seus companheiros, até perceber que quem nunca a deixou foi sua fé, suas crenças.
Seu corpo delicado ainda esta ferido, há cicatrizes por todos os lados, hoje não precisa que a ajudem a levantar, ela já sabe se por de pé... Apenas não a toquem, ainda dói.

domingo, 4 de abril de 2010

Mestre.



A quem te faz bem, joga as pedras.
A quem queres bem, há abraços.
Trai tuas próprias palavras, teus atos sempre a te contradizer,
Você tem o poder de julgar, os servos a obrigação de perdoar.
As boas coisas por ti doadas são perfeitas.
O que te oferecem: é pouco.
Ganhas o mundo, perdes o pódio.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Cat.



Outros por encontrar nela fragilidade, queriam carregá-la nos braços. Ele confiou em sua força e a ensinou a andar com próprias pernas, disse-lhe que estaria do seu lado e soltou-lhe as mãos até que ela mesma se pôs de pé... Foi daí que começou seus primeiros passos e hoje correm juntos: lado a lado... Sabe-se apenas que o deixa livre, mas o quer entre os braços.
Foi ao lado dele que se tornou mais forte.