sábado, 6 de março de 2010
Nostalgia de uma menina.
Descalça, em frente a sua morada.
Brincava no jardim em busca das borboletas,
Tinha nos olhos um brilho, e entre seus braços uma boneca,
Seu corpo esguio prestes a crescer,
Seus cabelos esvoaçando contra o vento,
O som de sua risada ecoava entre os vãos daquela casa.
As paredes eram: enormes, frias e incontestáveis...
Dócil menina... Tão bela com sua ingenuidade.
Corajosa. Quis crescer, enfrentar o mundo...
Mas, a "pequena" era tão frágil, e o mundo tão grande.
O tempo teimou em correr,
E a menina acompanhou seus passos.
Notou-se grande demais pra sua camisa preferida,
E o belo sapato que lhe presentearam já não lhe cabe mais.
Desafiando o mundo, entre passos e quedas...
Tornou-se mulher... Quis ser menina.
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Um comentário:
A menina pode ter crescido, mas sempre permanecerá dentro do corpo da mulher.
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