segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sujeito oculto

Na parede da ilusão, anestesiado com o medo, incluindo seus desejos no poder pobre de teus pecados, a solidão que o possuíra a angustia que o pertencera, um ser errante sem forças, anjo sem asas, mortal sem fé, ateu, homem de mãos sujas, espírito a vagar, és da escuridão e ela é tua vocês se completam num molde perfeito da pura imperfeição e nada em você é belo nem se quer teus poucos sonhos pois tua mente os polui por completo, dentinho preto original, da tua boca seca não sai mais palavras o teu olhar frio não se tem um brilho, em seu ouvidos um zumbido, tenta erguer a mão mais o poder da gravidade é maior que o do braço, sua melhor visão da lua foi ela atrás das nuvens, na frieza da noite vestido de covardias nada te aquece, a procura de um vel ciente que nunca terás um edredon, aos poucos se desfaz tua imagem que um dia doce no entanto imaginaria, hoje Cruel porem real, tentas seguir mais atraz de você o medo na frente receio de um lado tolice e do outro insanidade, esse conjunto te segura e te arrasta até o mais raso que puderem e te largarão,então sem persistência você rasteja.

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