sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

É natal...


Bate o sino então...
Enquanto uns pedem presentes,

Outros imploram comida.
No mesmo momento em que alguns estão em duvida se saciam sua sede no champanhe ou no vinho,
Outros pensam se restará agua,
Tantos reclamam da roupa que vai vestir,
Outros agradecem pelos trapos que os cobrem.

Uns ironizam a vida e agem como se ela não valesse nada,
Outros lutam pela sobrevivência como se já valesse tudo.
Alguns criados à chá e pão de lo,
Outros, pão,pedra e pó.
Na velhice uns vêem os retratos e recordam bela infância,
Outros, se conseguem chegar em tal estagio, preferem nem se lembrar.
Há crianças que brigam por sentir vontades de seus luxos e não tê los na hora,
Outras apenas choram e sem pedir deixam a imagem falar mais alto.
Há luzes em toda cidade, incrível mesmo é como pode no mesmo mundo que se vive, ter olhos brilhando por encanto,

Outros fechando-se por medo.
Enfeites para os que vêem árvores,
Outros, seca e fome.
Hipocrisia de tantos, ingenuidade de outros.
Que amenos uns tentem convencer os outros que é noite feliz.





Como diz o velhinho:
Ho Ho Hou.

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