domingo, 15 de fevereiro de 2009

João sempre vou te amar


Quanto tempo...

Meu velho sinto tanto a sua falta,
queria que me visse hoje, vovô eu cresci, meu cabelo esta comprido, meu corpo desenvolvendo-se, minha mesada é meu salário e meu olhar ainda é o mesmo.
Há muito tempo não vejo aquela cadeira de balanço que o senhor centava, e no seu colo eu estava deixando tempo passar.
Beijo na testa, velhos discos de vinil, retratos preto e branco, a mesa no canto da sala e um velho dominó que ainda espera alguém jogar, saudades intermináveis.
Ah! Parabéns.
Hoje o senhor faria mais uma primavera, setenta e oito anos de honra, mais bem antes você se foi marcando a minha vida, minha infância.
Aonde quer que estejas espero que possa me ver, te pesso a bênção meu João.
Nunca vou te esquecer.
E se algum dia voltar a nos vermos me beije a testa.



Da neta que te adora.

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