sábado, 14 de fevereiro de 2009

Tragetória do poeta


Era sobretudo o amor, 
Sua vida era impulsionada a respiração de uma mulher,
Deixou que seus passos fossem guiados traçando seu destino em meio ao incerto, 
Se agarrava as lembranças,
Fez das paredes sua paisagem e dos versos seu espelho.
A admirava e fazia dela a deusa de seus textos,
Em tudo havia canção,
Idolatrou e amou aquele ser intocável,
Constantemente a fitava como se fosse a ultima vez que a visse,
Não a tinha mais tinha medo de perde-la,
Até que um dia a musica não mais tocou, no calor se fez o frio, até o ar lhe pareceu solido.
Ela o amava mais ela partiu,
E de repente tudo se foi,
excepto a saudade do sorriso mais lindo que já viu,
O amável escritor andou se perdendo em meio a linhas falando das mortes que não teve e dos pulsos que não cortou.
Anos se passaram...
O tempo foi deixando suas marcas e a velhice deu sinal, agora cansado, casado com uma senhora gentil ao lado de seus filhos e netos, sua família.
Mais nunca esqueceu a musa de sua juventude,
a que em sua memoria estará sempre jovem,
a que foi o brilho de seus olhos.
E ele é o velho poeta, que  para sempre vai ser lembrado.